A Football Association (FA), Federação de Futebol da Inglaterra, anunciou que mulheres transgênero poderão continuar a competir no futebol feminino do país, desde que cumpram critérios de elegibilidade mais rigorosos.
A política atualizada da Federação inclui a exigência de níveis reduzidos de testosterona e uma “reparo em jogo” para determinar se a jogadora não representa risco à segurança das adversárias ou à competição justa.
Segundo a FA, um novo processo formal dará à entidade “discrição final” sobre a elegibilidade, que será analisada “caso a caso”.
Ativistas vinham pressionando por uma revisão na política de inclusão de atletas transgênero, com murado de 100 manifestantes protestando antes do jogo entre Inglaterra e Irlanda, em novembro, em Wembley.
Esportes porquê o rúgbi e o hóquei já restringem a participação feminina exclusivamente a atletas que não passaram pela puberdade masculina.
Segundo a BBC, atualmente, há 20 mulheres transgênero registradas no futebol amásio na Inglaterra — entre milhões de jogadoras nessa categoria — e nenhuma no futebol profissional das nações britânicas.
Novos requisitos
Para competir, as atletas transgênero deverão manter níveis de testosterona inferior do limite estabelecido por pelo menos 12 meses, apresentando exames médicos que comprovem terapia hormonal contínua e revisão anual do tratamento.
Ou por outra, um solene da FA poderá observar a jogadora em partidas para determinar seu impacto no jogo. Caso seja identificado risco à integridade das adversárias ou à isenção esportiva, a entidade poderá revogar ou negar sua permissão para atuar no futebol feminino.
Fonte:CNN Brasil