Lenda do Boca Juniors morre aos 80 anos

Evandro Roque

CNN Brasil


Um dos maiores goleiros da história do Boca Juniors e do futebol prateado, Hugo Orlando Gatti morreu neste domingo (20), em Buenos Aires.

Gatti estava internado há dois meses no Hospital Pirovano, localizado na capital, vítima de uma infecção hospitalar em seguida tolerar um acidente de carruagem. A informação foi publicada primeiro pelo jornal Olé.

O diagnóstico final dos médicos apontou que ele sofria de “pneumonia e insuficiência cardíaca e renal, em coma induzido por medicamentos”. Diante disso, a família decidiu retirá-lo da respiração sintético.

A história da Hugo Orlando Gatti

Nascido em Buenos Aires, Gatti iniciou a curso no modesto Atlanta, de Villa Crespo, onde começou a mostrar as primeiras aptidões para o futebol. Não exclusivamente com as mãos, mas também com os pés, revolucionário para um goleiro.

De lá, depois de ter disputado três temporadas na primeira separação, se transferiu para o River, onde não teve tanta sequência. A falta de oportunidades fez com que ele optasse pelo Gimnasia y Esgrima, segundo clube que mais representou na curso. Foram quase 300 jogos em La Plata.

Entre rápida passagem pelo Unión de Santa Fé e a chegada ao Boca, onde se tornaria ídolo, precisou de exclusivamente uma premissa: a troca do técnico Juan Carlos Lorenzo, etre 1975 e 1976.

Com a camisa do Boca Juniors, Gatti foi forçoso para os títulos da Libertadores, em 1977 e 1978, além do Mundial no segundo ano. Ele defendeu pênalti de Vanderley, do Cruzeiro, para sacramentar o primeiro título citado.

O sucesso no Xeneize o levou à seleção argentina, pela qual disputou a Despensa do Mundo de 1966. Supra de qualquer conquista, Gatti revolucionou a posição de goleiro com o dinamismo que se vê atualmente, diante daquele momento focado exclusivamente em tutelar a meta.

El Loco se casou com Nacha Nodar em 1977 e dois filhos com ela: Lucas e Federico.



Fonte:CNN Brasil