Ex-Seleção defende presença de técnicos estrangeiros no Brasil: “Enriquece“ Novo

Evandro Roque

Ex-Seleção defende presença de técnicos estrangeiros no Brasil: “Enriquece“


Carlo Ancelotti foi anunciado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), na última segunda-feira (12), uma vez que o novo comandante da Seleção. O técnico ficará primeiro da equipe canarinho até a Despensa do Mundo de 2026.

A escolha pelo italiano gerou repercussão mundial. Apesar disso, ex-jogadores da Seleção Brasileira — uma vez que Rivaldo e Cafu — criticaram a escolha e se posicionaram em prol de um treinador brasílico para assumir o incumbência.

Em entrevista ao CNN Esportes S/A, o ex-meia Alex, ídolo de clubes uma vez que Coritiba, Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahçe, disse ver com naturalidade a presença de técnicos estrangeiros no futebol brasílico.

“Para mim é super procedente. Eu fui estrangeiro na Turquia durante 9 anos e fui super muito tratado e, quando eu cruzo com qualquer estrangeiro cá dentro do Brasil, eu procuro dar o melhor tratamento. Não vejo problema nisso […] a gente vê cá estrangeiros fazendo um sucesso inteiro e a gente vê também estrangeiros vindo cá, passando pouco tempo e retornando”, revelou o ex-jogador.

Escol do futebol brasílico

Atualmente, a série A do Campeonato Brasílio conta com seis técnicos estrangeiros: Abel Ferreira, Leonardo Jardim, Renato Paiva, Vojvoda, Zubeldía e António Oliveira.

“Acho que essa questão do estrangeiro estar trabalhando cá, é uma pergunta para ser feita para quem dirige os clubes. Para presidente de clube, executivo, para os diretores, e entender porque eles preferem um treinador estrangeiro do que um brasílico”, questionou.

Para Alex, o intercâmbio de ideias é enriquecedor no futebol profissional, mas ele faz desmonstra preocupação quando se trata das categorias de base.

“A minha preocupação é só no futebol de base. Eu acho que o futebol de base a gente tem que ter uma referência maior do nosso país, aquilo que nós gostamos. É óbvio que hoje o futebol é um mercado muito grande. Sai um uma quantidade de jogadores enormes do Brasil, muitas vezes nem jogam nas suas equipes ainda e já acabam saindo e terminando a sua qualificação no futebol profissional lá na Europa. E isso é um tanto que eu ainda discuto um pouquinho, mas o futebol das equipes principais eu vejo uma vez que uma coisa boa [estrangeiros], porque vem ideias novas, outra forma de olhar o jogo, é outra maneira de se enxergar a maneira uma vez que é jogado”, ressaltou.

O ex-jogador também comentou sobre a exiguidade de uma escola única no futebol brasílico. Para ele, essa inconstância de estilos é uma riqueza que só tende a aumentar com a presença de treinadores de fora do país.

A gente não consegue discutir uma escola do futebol brasílico. Se a gente pegar o Telê, ele jogava de um jeito. Ênio Andrade jogava de outro. Se nós pegarmos o Rubens Minelli, foi vencedor de uma outra forma. Osvaldo Brandão, no Palmeiras, no Corinthians e em outros clubes, foi vencedor de um outro jeito. Felipe e Luxemburgo foram ali contemporâneos; quando um surge no Bragantino, o outro surge no Criciúma, e se tornam grandes nomes, eles vinham de um jogo totalmente dissemelhante. Paulo Autuori fez um jogo dissemelhante do Muricy. Portanto, a escola brasileira é riquíssima, ela é jogada de maneira variada. Quando vem treinadores de fora, eu acredito que enriquece mais essa discussão, que é muito grande e muito boa de ser feita“, concluiu.

CNN Esportes S/A

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Fonte:CNN Brasil

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