Ex-Cruzeiro relembra 6 a 1 e provoca Atlético-MG: “Meu maior freguês“

Evandro Roque

Ex-Cruzeiro relembra 6 a 1 e provoca Atlético-MG: “Meu maior freguês“


Ex-jogador do Cruzeiro, Leandro Guerreiro provocou o Atlético em entrevista ao podcast Prateleira de Cima na última segunda-feira (3). Ele relembrou o clássico que terminou em 6 a 1 para o time sidéreo em 2011 e chamou o rival de seu “maior freguês”.

“O Atlético sempre foi meu freguês. Desde a era do Botafogo, nós sempre tiramos o Atlético das competições. Vim para o Cruzeiro, de novo o meu freguês, 6 a 1. Fui para o América e fui vencedor em cima do Atlético. Tem muito atleticano que não gosta de mim e com razão. É o meu maior freguês”, afirmou Guerreiro.

Em seguida, ele amenizou a provocação dizendo que respeita muito a história do Atlético.

“A rivalidade é muito grande. Brinco com essa história de freguês, mas reverência muito a tradição, a história do Atlético é muito formosa. Tenho amigos atleticanos”, completou.

O retrospecto de Leandro Guerreiro contra o Atlético é favorável ao ex-jogador sidéreo. Nos primeiros 12 jogos (atuando por Botafogo, Guarani e Internacional), foram sete vitórias e cinco empates.

Confira o retrospecto de Leandro Guerreiro contra o Atlético:

  • Inter – Uma vitória e um empate
  • Guarani – Um empate
  • Botafogo – seis vitórias e três empates
  • Cruzeiro – seis vitórias, dois empates e cinco derrotas
  • América – uma vitória, quatro empates e quatro derrotas

Leandro Guerreiro relembra 6 a 1

O ex-meia contou uma vez que foram os dias preparatórios para o clássico que definiria a permanência ou não do Cruzeiro na Série A do Campeonato Brasílio.

Em 4 de dezembro de 2011, o Atlético teve a oportunidade de rebaixar seu maior rival, que nunca havia derrubado, na Estádio do Jacaré unicamente com torcedores cruzeirenses. O time sidéreo ainda não pode narrar com seus principais jogadores da era: Walter Montillo e Fábio, que haviam sido suspensos pelo terceiro cartão amarelo.

Guerreiro listou dois acertos da diretoria sidéreo para conseguir o placar histórico: isolar a delegação num hotel em Atibaia uma semana antes do jogo e o trajo do técnico Vagner Mancini compartilhar estratégias, pedir opiniões e passar crédito aos jogadores.

“Na hora de dormir passava um filme na cabeça, porque eu pensava: estádio só com cruzeirense, sem segurança, e se intercorrer o pior, vamos trespassar vivos? Ficaríamos manchados na história do clube uma vez que os jogadores que desceram pela primeira vez o clube contra o principal rival”, relembrou o ex-jogador.

O Cruzeiro aplicou 4 a 0 ainda no primeiro tempo e, depois o pausa, fez outros dois e levou um gol.

“Dava para ver muito evidente um Atlético relaxado, achou que faria gol a qualquer momento e o Cruzeiro entrou com a faca nos dentes. Parecia o último jogo da nossa vida. Entramos com muita vontade. Aquele vestiário… nunca vi zero igual. O clima era muito tenso, mas a crédito era muito grande”, prosseguiu.

Por termo, Guerreiro rechaçou qualquer teoria de que o jogo foi “comprado”. “Não existe preço para isso. Era tudo que o Kalil queria, tenho certeza que a pior frustração do Kalil é esse jogo”, concluiu.



Fonte:CNN Brasil

Deixe um comentário