Samir Xaud, atual presidente da Federação Roraimense de Futebol (FRF), será o novo presidente da CBF em seguida eleição marcada para o próximo domingo (25).
Candidato único em seguida a desistência de Reinaldo Carneiro Bastos, presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Xaud assumirá a entidade máxima do futebol brasiliano em meio a potente pressão dos clubes.
Reinaldo era o preposto das principais equipes do país. No último sábado (17), representantes de 39 clubes das Séries A e B, integrantes das duas principais ligas do futebol pátrio (Libra e LFU), reuniram-se para discutir o processo eleitoral da CBF. Posteriormente o encontro, 32 times assinaram um documento oficializando pedestal à candidatura de Reinaldo, que acabou retirando-se do pleito por falta de pedestal suficiente entre as federações estaduais.
O manifesto dos clubes expôs uma insatisfação crescente com a atual estrutura da CBF, considerada pouco democrática. Entre os que não assinaram o documento estão Palmeiras, Botafogo, Grêmio, Vasco, Athletic, Paysandu, Remo e Volta Redonda.
LFU emite nota
Nesta segunda-feira (19), a LFU publicou um novo manifesto coletivo com uma série de exigências à CBF, sinalizando que a saudação de Samir Xaud não será acompanhada de pedestal irrestrito. Entre os principais pontos colocados porquê prioridade pelos clubes estão:
- Mudança do processo eleitoral, principalmente no que se refere ao peso dos votos
- Obrigatoriedade da participação dos clubes em todas as assembleias gerais da CBF
- Compromisso com a geração da liga e reconhecimento de que as propriedades comerciais das Séries A e B pertencem aos clubes
- Reformulação da governança interna, com mais poder à Percentagem Pátrio de Clubes
- Profissionalização da arbitragem, com dedicação exclusiva e treinamento permanente para os árbitros das Séries A e B
- Participação dos clubes na definição do calendário de 2026 a 2030
- Espeque financeiro ampliado às Séries B, C e D, além de incentivo ao futebol feminino
- Estabelecimento de regras de Fair Play Financeiro
Fonte:CNN Brasil