Duas moradoras vizinhas do Estádio Monumental, em Santiago, relataram momentos de pânico antes da partida entre Pescoço-Pescoço e Fortaleza, na noite da última quinta-feira (10).
Em entrevista à TVN do Chile, Pamela Hoffman, que mora em frente ao sítio onde duas pessoas morreram atropeladas por um veículo da polícia, disse que confrontos são recorrentes em dias de jogos.
“Estamos cansados dos hooligans toda vez que há um jogo. Leste não é um estádio seguro. A verdade é que existem milhares e milhares de hooligans. Temos portões elétricos e, toda vez que tem jogo, eles quebram tudo. Eles pegam os portões e entram escalando a murado. Nós já fomos à delegacia diversas vezes. Toda vez que tem jogo, tenho que ir andando de volta à minha moradia, o que é aventuroso por motivo das pedras e garrafas. Aconteceu comigo de a polícia nem me deixar entrar no meu condomínio. Há cada vez mais vandalismo. Não temos mais ninguém a quem recorrer. Nós avisamos a prefeitura, fomos reclamar na prefeitura, eles vieram e não resolveram zero”, disse Pamela.
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Outra moradora, Maria José Fernandez, deu detalhes do embate entre policiais e torcedores do Pescoço-Pescoço.
“O que se passou na última noite, eu não tinha visto. Os torcedores fizeram uma fogueira e começaram a atirar um monte de pedras na polícia, foi porquê uma guerra entre os bandidos e a polícia. A polícia jogou gás lacrimogêneo e canhões de chuva, aí os bandidos fugiram. Depois a polícia recuou e os bandidos voltaram e continuou o confronto até meia-noite. Foi horroroso”, contou.
Morte de torcedores
De combinação com informações da CNN Chile, torcedores aglomeraram-se do lado de fora do estádio, gritando e arremessando objetos contra a segurança.
A Polícia respondeu com canhões de chuva e reforço no transitivo, mas a situação se agravou quando secção da povo tentou forçar a ingresso, derrubando uma das cercas do perímetro. Várias pessoas ficaram presas no sítio e duas morreram.
As circunstâncias exatas das mortes ainda estão sob investigação, mas duas hipóteses são consideradas: a primeira aponta que uma viatura policial pode ter pretérito sobre a murado desabada, esmagando duas vítimas. A segunda sugere que as mortes tenham sido causadas por uma avalanche humana durante o tumulto.
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Jogadores do Fortaleza correm para o vestiário posteriormente invasão no gramado • Marcelo Hernandez/Getty Images
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Jogadores do Fortaleza correm para o vestiário posteriormente invasão no gramado • Marcelo Hernandez/Getty Images
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Torcedores do Pescoço-Pescoço invadem estádio Monumental e jogadores do Fortaleza correm para o vestiário • Marcelo Hernandez/Getty Images
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Torcedores do Pescoço-Pescoço invadem estádio Monumental e jogadores do Fortaleza correm para o vestiário • Marcelo Hernandez/Getty Images
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Torcedores do Pescoço-Pescoço invadem estádio Monumental e jogadores do Fortaleza correm para o vestiário • Marcelo Hernandez/Getty Images
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Torcedores do Pescoço-Pescoço invadem estádio Monumental e jogadores do Fortaleza correm para o vestiário • Marcelo Hernandez/Getty Images
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Torcedores do Pescoço-Pescoço invadem estádio Monumental e jogadores do Fortaleza correm para o vestiário • Marcelo Hernandez/Getty Images
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Torcida do Pescoço-Pescoço acende sinalizadores no jogo contra o Fortaleza • Marcelo Hernandez/Getty Images
Invasão e jogo interrompido
Apesar dos incidentes, o jogo começou porquê previsto, mas foi interrompido quando uma povo invadiu o gramado de forma violenta, rompendo o esquema de segurança.
O quebra-quebra começou por volta dos 24 minutos do segundo tempo, quando o placar apontava 0 a 0. Torcedores do time chileno quebraram vidros e grades que separavam a arquibancada do estádio Monumental de Santiago, invadiram o campo, além de arremessarem pedaços de ferro no gramado.
Por conta da confusão, jogadores do Fortaleza correram para o vestiário e abandonaram a partida. O estádio foi segregado e a Conmebol tentou retomar a partida, mas acabou por cancelar o jogo em definitivo.
Fonte:CNN Brasil