Horas depois o indiciamento de Augusto Melo, a resguardo do presidente do Corinthians se manifestou de forma solene. De convénio com nota enviada para a prelo, o relatório final do interrogatório da Polícia Social foi recebido com “incredulidade e indignação”.
Augusto Melo é indiciado por associação criminosa, pilhagem qualificado e lavagem de verba.
Apesar da arguição, a resguardo do presidente reitera que Augusto Melo “não possui qualquer envolvimento com eventuais irregularidades relacionadas ao caso”.
Outrossim, o jurisperito Ricardo Cury e o presidente Augusto Melo concederão entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira (23) para maiores explicações sobre o tema.
Veja nota solene
“A resguardo do presidente Augusto Melo recebeu com incredulidade e indignação o relatório final do interrogatório, divulgado na noite desta quarta-feira (22), e informa que fará suas considerações oficiais mal concluir a estudo integral do documento.
Reitera-se a crença de que o presidente Augusto Melo não possui qualquer envolvimento com eventuais irregularidades relacionadas ao caso.
O presidente foi o responsável por viabilizar o maior contrato de patrocínio máster do futebol sul-americano, tendo recebido a proposta, guiado aos departamentos competentes e firmado o contrato com a aprovação de todos os setores envolvidos. Esse foi o único papel desempenhado por ele no processo.
O jurisperito Dr. Ricardo Cury e o presidente Augusto Melo concederão entrevista coletiva nesta sexta-feira (23), às 15h, no CT Dr. Joaquim Grava.”
Entenda o caso
O presidente do Corinthians foi indiciado nesta quarta-feira (22), depois investigação da Polícia Social concluir o interrogatório sobre o caso ‘VaideBet’.
Augusto Melo é indiciado por associação criminosa, pilhagem qualificado e lavagem de verba.
Marcelo Mariano, ex-diretor administrativo, Sérgio Moura, ex-superintendente de marketing e o empresário Alex Fernando André, sabido uma vez que Cassundé também são apontados uma vez que suspeitos.
Na última semana, conforme revelado por reportagem da CNN, um relatório de estudo das movimentações financeiras, elaborado pelo solicitador Tiago Fernando Correia, responsável pelo caso, apontava que segmento do patrocínio da empresa VaideBet foi repassado pelo intermediário Cassundé até chegar em uma conta vinculada ao PCC.
Pelo menos R$ 870 milénio foram parar na conta da UJ Football Talent Intermediação citada por Vinícius Gritzbach, morto em novembro de 2024, no Aeroporto de Guarulhos, em delação feita com promotores de Justiça sobre contas laranjas da organização criminosa.
Ainda de convénio com o solicitador, conforme publicado pela CNN, o Pivô do caso VaideBet, Alex Cassundé esteve no Parque São Jorge, sede do Corinthians, no dia em que começou a repassar valores da percentagem recebida à empresa laranja.
A polícia descobriu que o empresário esteve no clube pelo Estação Rádio Base (ERB), ou seja, método de investigação que confronta os dados do aparelho com as antenas de uma certa região, que pôde atestar que Cassundé esteve no Corinthians na segmento da tarde entre 15:57 e 16:18.
Fonte:CNN Brasil